sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Rastilho de pólvora denuncia mandantes de tentativa de assassinato

Querido Jean Wyllys
Foi com muita alegria que recebi o seu livro "Tempo Bom, Tempo Ruim".
Obrigado pelas palavras escritas no autógrafo.
Jean quero que você saiba o orgulho de ter um jovem como você
participando da Política com a coragem e ao mesmo tempo com a Ética que
poucos políticos tem.
Jean, muita tranquilidade e paciência, para enfrentar esses tempos difíceis.
Eu estou convencido, que temos que consolidar um forte enfrentamento
político com o governo, e ao mesmo tempo, tratar de organizar
politicamente o nosso povo.
Muita força Jean, e não ceda nas suas convicções.
Pode ter certeza que você tem na minha pessoa um companheiro que
acredita, confia e ama você.
Abraços e boa luta. (16/01/2019)

"Nota em solidariedade a Jean Wyllys

Jean Wyllys um dos deputados federais mais combativos dos últimos anos,
inúmeras vezes premiado por sua atuação em defesa dos direitos humanos e
da população LGBTQI+, abrirá mão de seu terceiro mandato na Câmara pois
não se sente seguro no Brasil.

Suas motivações são absolutamente legítimas: a escalada do ódio e da
intolerância na política, que fez dele um alvo preferencial, justamente
por suas convicções ideológicas e seus posicionamentos altivos e
aguerridos. Ameaças de morte, insultos e agressões físicas passaram a
fazer parte do cotidiano de Jean Wyllys.

Para preservar sua vida, ele se viu forçado a despedir-se do Brasil e de
sua vida pública, um gesto que evidencia que nossa democracia não é mais
tão plena assim.

A execução de Marielle Franco, o aumento dos crimes de ódio, o
assassinato de Moa do Katendê, a perseguição e prisão injustas de Luiz
Inácio Lula da Silva, o auto-exílio de Jean Wyllys: nuvens sombrias
pairam sobre nosso país.

Transmitimos nossa solidariedade a Jean Wyllys, que, há poucos dias,
recebeu uma carta de Lula , declarando sua admiração pelo trabalho
desenvolvido pelo deputado.

Mais do que nunca, é necessário estarmos vigilantes e atentos, e
fortalecer entre nós, defensoras e defensores dos direitos humanos, uma
rede de solidariedade e resistência democrática. Ninguém solta a mão de
ninguém." (Instituto Lula)

O enredo desta história traz como pano de fundo a cidade de Juiz de
Fora, no interior de Minas Gerais. E a trama é bastante interessante:
- No dia 07/09/2018, Jair Messias Bolsonaro, passava pela linda cidade
de Juiz de Fora, localizada na Zona da Mata no estado de Minas Gerais,
por conta de suas obrigações como candidato à presidência da República.
O resto todo mundo sabe, ali o Adélio Bispo de Oliveira, lhe faz o
ataque, que pode até ser considerado suicida, pois, a possibilidade de
Adélio sair vivo dali, se analisada friamente, pode-se dizer, que era
nula. E é claro, que se Adélio fosse morto, isso teria sido muito bom
para os mandantes do crime. Mas, infelizmente para eles, isso não aconteceu.
- Ao contrário do que todos esperavam, que seria a morte de Bolsonaro e
o consequente linxamento de Adélio, Bolsonaro, foi levado às pressas à
Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, e ali, graças ao bom
atendimento recebido, teve a possibilidade de ter seus sofrimentos
minorados. Enquanto isso, Adélio, é levado e ao contrário do que todos
pensavam: Primeiro achavam que ele seria linxado, não foi, teve sua vida
preservada; segundo: ele poderia ter sido colocado à disposição da força
policial local, também isso não sucedeu e o levaram à Polícia Federal.
- O estado de Minas era administrado pelo "cumpanhero" PTralha Fernando
Damata Pimentel, devemos lembrar que essa caterva é unida e portanto,
dariam um jeito de dar um fim em Adélio, caso ele ficasse à disposição
da força policial local.

Alguns dizem que a bomba é que o canastrão Jean Wyllys, teria sido o
mandante da tentativa de assassinato do Jair Messias Bolsonaro.
Bem, de fato houve o registro da visita de Adélio na Câmara dos
Deputados em Brasília, e todos sabemos que o meliante Adélio Bispo
Rodrigues, que foi o que esfaqueou o Bolsonaro, frequentava o gabinete
de Jean Wyllys, Manuela D`Ávila, Maria do Rosário e Gleise Hoffmann.
Além disso, o fato de Manuela D`Ávila, haver telefonado inúmeras (mais
de 30 vezes) naquele dia a Adélio. Dessa forma o somatório de indícios
que ligam, Manuela e Jean a esse crime são muito grandes.
Dessa forma, e apesar de haver por parte de Jean um ódio mortal ao
Bolsonaro, eu, particularmente, não creio que tenha sido o Jean quem
ordenou esse assassinato, porém, um dos braços que conduziu a orquestração.
De qualquer forma, fico feliz, que finalmente o rumo das investigações
estão se encaminhando para o desfecho disso tudo, com a possibilidade de
prisão dessa caterva.
E é assim que deve ser entendida essa "renúncia" que o Jean tem
anunciado, como sendo, por conta de ameaças sobre a vida dele.

(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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Mensagem 240119 - Rastilho de pólvora denuncia mandantes de assassinato
- (imagens da internet)

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