sábado, 12 de janeiro de 2019

Maduro em seus estertores

Juan Gerardo Guaidó Márquez, trata-se de um engenheiro venezuelano, e
que atua como político na qualidade de presidente da Assembleia Nacional
da Venezuela desde 01/2019.

Que Maduro sempre foi um usurpador todo mundo sabe. Que as forças
ocupantes do poder, representantes do Foro de São Paulo, têm inúmeros
meios de fazer com que a manutenção do poder se faça, também, todo mundo
sabe. Que os venezuelanos, assim como muitos brasileiros (eu inclusive),
queríamos uma Intervenção Militar e que não veio da forma como
pretendíamos, isso também é uma coisa mais do que certa.
Entendemos no entanto que alguma coisa tem que haver. Os venezuelanos
não estão gostando nem um pouco da possibilidade de o poder passar pelas
mãos de Guaidó e daí vir a surgir uma nova eleição.
Eu os entendo, inclusive na última eleição brasileira, não fui às urnas,
porque não compactuava com a eleição, e porque eu queria a Intervenção
Militar, que para mim, é a única via de possibilidade de mudança para
meu País.
No caso do Brasil, inclusive, hoje pelo trote da boiada, percebo que eu
poderia estar errado. Talvez amanhã ou depois eu ainda diga que me
arrependo de ter crido de alguma forma no governo montado, na minha
opinião pelos militares em meu País.
Observem que Bolsonaro, elegeu-se pelo PSL - Partido Social Liberal,
alguém acha que eu aceitaria votar em alguém de um partido assim, e com
urnas fraudadas?
O Vice do Bolsonaro, o general Mourão, vinculou-se ao PRTB - Partido
Renovador Trabalhista Brasileiro. Pois bem, será que preciso explicar
minhas dúvidas com relação à política brasileira?
Não creio que esteja na minha capacidade, até pela minha ignorância no
que se refere às questões políticas da Venezuela, aceitar, ou deixar de
aceitar Guaidó.
Porém, me reservo ao direito de opinar, com base na leitura que faço de
tudo o que está acontecendo e do que vejo.

Todo o povo venezuelano está convocado e poderá estar vivendo a mudança.
É claro que não agradará a todos, e é elementar que não será exatamente
o que todo mundo quer, mas, pode ser que este seja o passo que o povo
venezuelano tenha que vir a suportar.

Guaidó declarou-se presidente de transição da Venezuela, e juntamente
com esta declaração, diz comprometer-se a convocar eleições urgentes e
imediatas e além disso pôs-se a mobilizar os venezuelanos para que vão
para as ruas no dia 23/01/2019 próximo.
A OEA (Organização dos Estados Americanos) que já havia exigido que
Maduro renunciasse por bem, declarou o seu apoio nesta sexta 11/01/19
bem como o Brasil, a que Guaidó ocupe o cargo de presidente interino da
nação venezuelana.
Como já estava acontecendo o Grupo de Lima já havia declarado seu
repúdio ao continuísmo proposto pelo ditador Maduro, onde 13 dos 14
países que o compõem, já haviam assinado uma declaração conjunta em
oposição a Maduro. Donde se deduz que o apoio a Guaidó será bastante
grande e intenso nas próximas horas.
Guaidó passa a ser visto por boa parte da comunidade internacional, como
sendo o homem que deverá guiar o País rumo à sua restauração democrática.
O Ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, pronunciou-se
favorável a essa mudança e além de saudar a atitude de Guaidó, creio que
já deve ter algo a oferecer como ajuda humanitária à Venezuela e a seu
povo maravilhoso que merece essa, que aparenta, ao menos ser uma mudança
nos rumos da condução dessa nação.
Luis Almagro secretário geral da OEA, também se pronunciou, externando
apoio através de seu twitter, uma vez que a OEA já havia declarado
considerar o governo de Maduro como ilegítimo na quinta dia 10/01/19.
Disse Almagro em seu twitter: "Você tem o nosso apoio, da comunidade
internacional e do povo da Venezuela"

"Como todos sabemos, esta Presidência está sendo usurpada. E não basta
nos apegarmos aos artigos da Constituição para torná-los realidade.
Necessitamos do somatório da força nacional e internacional para
conseguir sua plena aplicação" (Guaidó)

Artigo 333 no qual se apega Guaidó, da Constituição de 1999, que foi
aprovada no governo de Hugo Chávez e que na eventualidade de alguma
coisa sair do controle, todo cidadão seja ele autoridade ou não: "terá o
dever de colaborar com o restabelecimento de sua vigência".

(ap. Ely Silmar Vidal - Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente
do CIEP - Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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Mensagem 110119 - Maduro em seus estertores - (imagens da internet)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos
iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos
contigo.

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